Eu justifico a minha ausência
- Sâmela

- 15 de ago. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 26 de dez. de 2024
A minha casa não existe.
A mobília não é real.
O sofá amarelo indiano não é real.
A planta sobre a mesa, a fechadura não possui chave nem porta.
No meu pensamento, habito um castelo na montanha,
aconchegante como o espírito de um poema sobre a terra.
Ao redor, tudo é labirinto, vai desaparecendo em espaços sombrios.
Pátios frescos, luzes altas, tempestades de estrelas.
Eu justifico a minha ausência.





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