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Só se Vive uma Vez

  • Foto do escritor: Sâmela
    Sâmela
  • 27 de dez. de 2024
  • 1 min de leitura

Havia mistérios demais no mundo,

mistérios demais na cabeça do menino.

Os minutos eram confusos e turvos, olhando nos olhos pequeninos de um gafanhoto.


Existia uma solidão muito grande no alto da montanha

e uma solidão muito grande em uma casa cheia de gente.

Cada espaço pertencia ao inexplicável,

e as estrelas refletiam no opaco da escuridão.


No prazer existia a densidade,

que se comprimia para o distante e insaciável silêncio.

A passagem da vida como peças inajustadas, feitas de abraços colisivos.


Não existe suavidade, pois só se vive uma vez.


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